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Visitar OLHÃO !!
Os cubos das casas brancas, com janelas e platibandas debruadas a cinzento e azul, deram a Olhão o epíteto de cidade "cubista".
As ruas apertadas e sinuosas do Bairro da Barreta ou do Levante, perto dos Mercados Municipais, merecem um passeio despreocupado e sempre muito agradável...
Os Mercados Municipais são um dos ex-líbris da cidade: trata-se de dois edifícios construídos em 1915: um para a venda de peixe e outro para venda de hortaliças e frutas. Estes mercados foram recentemente remodelados, sendo actualmente dos melhores do País em higiene e qualidade.
Este é o Olhão antigo, terra de pescadores e industriais das conservas, e o Olhão moderno, terra de um turismo ainda a dar os seus primeiros passos ...
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As esplanadas na Rua do Comércio, primeira rua pedonal do País, inaugurada em 1933, assim como as esplanadas à beira-mar, perto dos
Mercados, convidam ao lazer... (ver fotografia panorâmica do "Bate-estacas" - local entre os dois mercados) |
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O primeiro passeio de barco às ilhas é sempre uma grande e agradável surpresa. De Olhão partem carreiras regulares para a Ilha da Armona e a Ilha da Culatra-Faro (ver fotografia panorâmica do "T" - local donde partem estas carreiras). | ![]() |
A Igreja da Nossa Senhora do Rosário ou Igreja Matriz Segundo edifício de pedra de
Olhão, construído com contributos dos pescadores ( Tem uma majestosa fachada barroca com frontão decorado com volutas. Ao centro um escudo ladeado por anjos (veja aqui uma visão em 3 dimensões da Igreja!) O interior é amplo, em forma de cruz latina, coberto por uma abóbada de berço, onde se encontram três altares: o Altar-mor ao centro; o Altar das Almas à direita, e o da Nossa Senhora da Conceição à esquerda. Ao centro, o retábulo e arco-triunfal em talha dourada (séc. XVIII) do altar-mor é barroco, sendo o exemplar com maior pé-direito de toda a região algarvia. Em termos decorativos destaca-se por ser todo dourado, com um grupo de anjos adorantes, em torno de uma boa imagem de madeira do Jesus ressuscitado. À esquerda, o retábulo do altar da Nossa Senhora da Conceição é dourado terminando numa estatueta de anjos e com o escudo português coroado. Este altar está associado ao acontecimento histórico mais importante de Olhão porque foi este escudo que, encontrando-se tapado por imposição das tropas napoleónicas, foi destapado por João da Rosa, num acto de rebeldia que se tornou o rastilho para toda a revolta da população em 1808. Uma particularidade desta igreja é ter na sua traseira uma pequena capela aberta para a rua, dedicada ao Senhor dos Aflitos. Vê-se da Avenida da República e é resguardada unicamente por uma gradaria de ferro. Mais acima tem uma varanda donde o pároco dava outrora o sermão no final das procissões, e na parte superior vê-se um painel de azulejos com o Cristo Crucificado. Não se esqueça de subir à torre da Igreja para desvendar o segredo das centenas de casas com o telhado substituído pelo terraço, ou seja, a típica açoteia olhanense (veja aqui a fotografia panorâmica). |
Ermida de Nossa Senhora da Soledade Primeiro edifício de alvenaria construído em Olhão, que serviu de Igreja Matriz até à construção da Igreja da Nossa Senhora do Rosário. Desconhece-se quando foi construída, havendo alguns historiadores que presumem ser esta igreja a mesma capela que alguns registos históricos indicam ter sido fundada em Marim por D. João I (séc. XIV). Os retábulos dos altares são do séc. XIX e uma imagem de Santa Luzia do séc.XVIII. À entrada, uma laje encobre um antigo poço usado para lavar a ermida. |
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Compromisso Marítimo Mutualidade de pescadores fundada no séc. XVIII. Interessante fachada marcada pelos dois telhados de tesouro tendo, ao centro, uma cúpula de capela. Actualmente alberga o Museu da Cidade. Originalmente o actual local de Olhão pertenceu à Freguesia de S. Pedro de Faro e posteriormente à freguesia de Quelfes por volta de 1614. Só em 1695 Olhão iria formar uma freguesia autónoma, embora sempre pertencente ao Termo de Faro. Finalmente, em 1826 é criado o Termo de Olhão, que iria integrar as freguesias de Olhão, Pechão, Quelfes, Fuseta e Moncarapacho. |
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