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Visitar OLHÃO !!
Os cubos das casas brancas, com janelas e platibandas debruadas a cinzento e azul, deram a Olhão o epíteto de cidade "cubista".
As ruas apertadas e sinuosas do Bairro da Barreta ou do Levante, perto dos Mercados Municipais, merecem um passeio despreocupado e sempre muito agradável...
Os Mercados Municipais são um dos ex-líbris da cidade: trata-se de dois edifícios construídos em 1915: um para a venda de peixe e outro para venda de hortaliças e frutas. Estes mercados foram recentemente remodelados, sendo actualmente dos melhores do País em higiene e qualidade.
Este é o Olhão antigo, terra de pescadores e industriais das conservas, e o Olhão moderno, terra de um turismo ainda a dar os seus primeiros passos ...
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As esplanadas na Rua do Comércio, primeira rua pedonal do País, inaugurada em 1933, assim como as esplanadas à beira-mar, perto dos
Mercados, convidam ao lazer... (ver fotografia panorâmica do "Bate-estacas" - local entre os dois mercados) |
O primeiro passeio de barco às ilhas é sempre uma grande e agradável surpresa. De Olhão partem carreiras regulares para a Ilha da Armona e a Ilha da Culatra-Faro (ver fotografia panorâmica do "T" - local donde partem estas carreiras). |
A Igreja da Nossa Senhora do Rosário ou Igreja Matriz Segundo edifício de pedra de Olhão, construído com contributos dos pescadores (1698-1722). Na torre do seu sino está uma inscrição: "À custa dos homens do mar deste povo se fez este templo novo, no tempo em que só haviam umas palhotas em que viviam". Tem uma majestosa fachada barroca com frontão decorado com volutas. Ao centro um escudo ladeado por anjos (veja aqui uma visão em 3 dimensões da Igreja!) O interior é amplo, em forma de cruz latina, coberto por uma abóbada de berço, onde se encontram três altares: o Altar-mor ao centro; o Altar das Almas à direita, e o da Nossa Senhora da Conceição à esquerda. Ao centro, o retábulo e arco-triunfal em talha dourada (séc. XVIII) do altar-mor é barroco, sendo o exemplar com maior pé-direito de toda a região algarvia. Em termos decorativos destaca-se por ser todo dourado, com um grupo de anjos adorantes, em torno de uma boa imagem de madeira do Jesus ressuscitado. À esquerda, o retábulo do altar da Nossa Senhora da Conceição é dourado terminando numa estatueta de anjos e com o escudo português coroado. Este altar está associado ao acontecimento histórico mais importante de Olhão porque foi este escudo que, encontrando-se tapado por imposição das tropas napoleónicas, foi destapado por João da Rosa, num acto de rebeldia que se tornou o rastilho para toda a revolta da população em 1808. Uma particularidade desta igreja é ter na sua traseira uma pequena capela aberta para a rua, dedicada ao Senhor dos Aflitos. Vê-se da Avenida da República e é resguardada unicamente por uma gradaria de ferro. Mais acima tem uma varanda donde o pároco dava outrora o sermão no final das procissões, e na parte superior vê-se um painel de azulejos com o Cristo Crucificado. Não se esqueça de subir à torre da Igreja para desvendar o segredo das centenas de casas com o telhado substituído pelo terraço, ou seja, a típica açoteia olhanense (veja aqui a fotografia panorâmica). |
Ermida de Nossa Senhora da Soledade Primeiro edifício de alvenaria construído em Olhão, que serviu de Igreja Matriz até à construção da Igreja da Nossa Senhora do Rosário. Desconhece-se quando foi construída, havendo alguns historiadores que presumem ser esta igreja a mesma capela que alguns registos históricos indicam ter sido fundada em Marim por D. João I (séc. XIV). Os retábulos dos altares são do séc. XIX e uma imagem de Santa Luzia do séc.XVIII. À entrada, uma laje encobre um antigo poço usado para lavar a ermida. |
Compromisso Marítimo Mutualidade de pescadores fundada no séc. XVIII. Interessante fachada marcada pelos dois telhados de tesouro tendo, ao centro, uma cúpula de capela. Actualmente alberga o Museu da Cidade. Originalmente o actual local de Olhão pertenceu à Freguesia de S. Pedro de Faro e posteriormente à freguesia de Quelfes por volta de 1614. Só em 1695 Olhão iria formar uma freguesia autónoma, embora sempre pertencente ao Termo de Faro. Finalmente, em 1826 é criado o Termo de Olhão, que iria integrar as freguesias de Olhão, Pechão, Quelfes, Fuseta e Moncarapacho. |
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